Quando a dor vira literatura — e como hoje podemos curá-la
- Filipa Lele
- 27 de abr.
- 1 min de leitura

📖Li este livro da Annie Ernaux uma assentada noutro dia. E curiosamente falava deste do Kafka que estava na minha estante já escolhido para ser o próximo a ser lido.
Tenho uma relação de amor ódio com os livros do Kafka. São maravilhosos e desesperantes. O processo e a metamorfose deixam-me especialmente desesperada. Pela falta de respostas, de lógica e de direitos que o protagonista encontra.
Este livro explica tudo.
Tudo começa nos pais, não só no que são para nós mas também como os vemos. E ele não se conseguiu libertar da prisão interna em que se colocou, culpando-se a si mesmo e ao pai. Deu-nos literatura incrível por causa disso mas teve uma vida atormentada e curta.

Aos olhos do que sou hoje, só consigo pensar o quanto disto se pode curar com constelações sistémicas. Honrando os pais exatamente como são/foram, quebrando ciclos e evoluindo todo o sistema familiar, é uma libertação para todos
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